Filosofia para Crianças

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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Como podemos achar que é bonito se nem sequer percebemos?


 «Alacazém/ Ziriguidum...» 

Alguns sons estranhos começaram a ouvir-se, até que a turma percebe que o poema fala de uma festa, onde há convidados familiares, mas também amigos. E o que cada um leva rima com o seu nome. Com a excepção do gato, que apenas «vem ao cheiro»!
As rimas são importantes porque tornam um poema mais engraçado, mas também há poemas sem rimas (M.). Se bem que... isso não faz sentido nenhum! (L.)

A polissemia da palavra sentido gerou uma certa confusão no grupo ("Os poemas sem rimas são sem sentido." vs "Não faz sentido haver poemas sem rimas.") da qual brotou a pergunta mais marcante da sessão (o que nos levou a percorrer as diferentes dimensões da experiência estética): Como podemos achar que é bonito se nem sequer percebemos? (J.)
Pelo olhar, pelo som ou por acharmos diferente foram algumas hipóteses de resposta que se fundamentaram em exemplos: 
os japoneses gostam de fado e não percebem português, nós não sabemos inglês e gostamos de músicas nessa língua.
Mas se descobrirmos que elas têm palavrões, deixamos de gostar. (várias vozes)

A comunidade de investigação concluiu: se percebermos uma coisa, podemos achá-la ainda mais bonita, mas podemos também deixar de gostar dela.


Sessão de Filosofia para Crianças, 4º ano
Grata pelas perguntas!

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