Filosofia para Crianças

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Auto-avaliação

A palavra de hoje foi avaliação e o 4º D, como sempre, bem respondeu a ela.
Estabeleceu-se um diálogo que pretendeu reflectir acerca das próprias reflexões, desde que nos encontramos semanalmente, ao longo deste ano lectivo.
O que fazemos nas sessões de Filosofia para Crianças?
É importante?
O que já aprendi?
Qual a qualidade do nosso diálogo?



«Nestas sessões interpretamos» (D.); «fazemos perguntas» (D.); «aprendemos a cuidar do ambiente e da natureza» (D.B.); «falamos sobre coisas da vida» (A:); «respondemos a perguntas» (D.B.); «não damos matéria» (B.)...

Já aprendi «a pôr o dedo no ar e a esperar» (R.); «a responder com serenidade» (D.B.); «a ver quando estamos a fugir do assunto (antes nem sequer sabia)» (B.)



A Filosofia para Crianças é importante porque «há coisas que eu sempre quis explicar e aqui faço isso. Aqui falo e digo coisas que nunca pensei e as perguntas da professora ajudam.»; «Também ficamos a conhecer os colegas, como é que eles resolvem. Se não fosse assim, só sabia que o R. era traquinas e a I. é irrequieta. Assim, fico a saber como eles pensam.» (C.); «Corrigimo-nos.» (D.)
 


Os nosso diálogos são Bons, sendo que podem melhorar se o comportamento melhorar um pouco. 

A última foto foi dedicada, claro, ao Carnaval!!!



Grata ao 4º D!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O Vendedor de Ilusões


O Vendedor de Ilusões animou a sessão de hoje!

Seguem-se as possíveis morais da história:

 E o respectivo diagrama da discussão investigativa:

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Heraclito

Uma ficção juntou dois filósofos da escola jónica num banho à beira-rio...

«-Tales, não poderias entrar duas vezes no mesmo rio.» Heraclito











Grata ao 4º A

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O Amor Circulará Sempre

Em vésperas de S. Valentim os marcadores de livros com corações decorados estão prontos e em riste para seguir para casa.

O Bairro do Amor foi o motivo inicial da sessão causando as primeiras admirações: o Bairro feito a lápis-de-cor?!  ; o sol parece maior?!; quem vive no Bairo do Amor?

No Bairro do Amor o sol parece maior porque Quem está apaixonado está sempre alegre! (Catarina) e Quem está apaixonado não trabalha! (Bruna) 

Bem... se calhar não, podemos estar apaixonados e tristes: - quando nos zangamos; - quando estamos juntos só pelo dinheiro (Adonai)... Mas a reclamação depressa surge: nesse caso, a pessoa não está apaixonada.(Catarina e Bruna)

Por outro lado, quando nos apaixonamos não trabalhamos mais?

A pergunta foi provocadora para uma explicação por parte da Bruna: o que ela queria efectivamente dizer  era que quem está apaixonado se distrai facilmente porque está sempre preocupado com a outra pessoa.

O sol parece maior também Porque O amor é quente! e Porque a outra pessoa (amigo, namorado ou familiar) faz-nos bem! (Catarina)

Com um incansável dedo no ar o Diogo B. tem algo mais a dizer sobre as zangas: se elas não forem muito graves (há zangas simples) o amor está sempre lá. O resto do grupo anuiu: às vezes zangamo-nos com os nossos irmãos por exemplo, mas se lhes acontecesse alguma coisa, nós esquecíamos imediatamente!

Então, o amor compreende zangas?
Siiimm!
O Diogo B. reformula: se a professora se zangasse com o seu irmão, o amor iria circular sempre no seu sangue porque são irmãos.

Não há maneira melhor de alcançar o toque de saída.

[Alguns aspectos formais devem ser destacados: o facto de alunos manifestarem espontaneamente que nos estamos a desviar do tema principal (professora estamos a fugiiir, já não é disso que estamos a falar!...); de outros, por sua vez expressarem que isso é bom porque aprendemos mais - de outra maneira não falaríamos de outras coisas; e de outros ainda chamarem a atenção para o facto de que um conceito (neste caso "estar apaixonado") tem plasticidade (quero referir-me a todos os tipos de amor).]


Grata ao 4º D
 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Desenho de um Som Sucessivo

Hoje foi a vez do 4º A dizer o que MÚSICA pode ser, não pode ser e tem de ser.
A actividade já tinha sido feita com outro grupo, mas, como é óbvio, resultou de maneira diferente. 
Um pouco mais caótico-frenética esta sessão, porém com perguntas e pontos de investigação interessantes.

Música pode ser:
- dinheiro a cair;
- uma onda (André V.);
- com um copo (Catarina);
- bater na mesa;
- com os sapatos/ sapateado - (desafiei, e desafio aqui mais uma vez, a Catarina a trazer os seus sapatos de sapateado para nos brindar na próxima sessão!)
- uma garrafa a cair (Mariana R.)
- Mas uma garrafa a cair não pode ser! Ela cai e pronto: só faz PUUM. E acaba, não é música! 
- Então o que é que está em falta?
- Tem que ser som sucessivo.

[Ao mesmo tempo a Mariana R. desenha um som sucessivo:

     |  |             |             |          |       | |  |           |              | |    |            |           |           |    |     |         ...

e a Lara começa a descortinar que um ritmo (a Música tem que ter ritmo) é composto de sons mas também de pausas! Curtas ou longas.]

- garrafa a cair sucessivamente (Lara);
- relógio (- O que faz tic-tac. O relógio digital, não dá, não faz barulho. Catarina)

Mas... esperem lá: a música pode ser uma onda, um relógio, uma garrafa a cair sucessivamente ou a música pode ser o barulho que uma onda, um relógio, uma garrafa a cair sucessivamente produzem?

- Ah!... Pois é, estavamos a confundir, falta pôr a palavra som. (grupo)

Música não pode ser:
- uma aranha;
- uma abelha (- Mas o som de uma abelha pode ser! Francisco, mais conhecido por Frankenstein)
- um filme mudo.
- relógio.

E mesmo antes de irmos dançar sem fazer qualquer barulho, restou a proposta no ar: num planeta sem seres humanos, só com alguns animais e plantas, existiria música?





Ficam o Money , o Time e os passos dos desta dança intelectual, neste caso, bem acelerada!

Grata pela sessão! (4º A)