Seguindo o bom, crítico e cítrico humor de Voltaire (Paris, 1694 - 1778), não só no seu Dicionário Filosófico (1764) como em toda a sua obra, bem como na companhia de Gonçalo M. Tavares, iniciámos também um dicionário na sessão de Filosofia para Crianças com o 4º ano.
Aparentemente o menino Andersen concorda com Voltaire: são precisas novas definições, seja porque as que existem não entusiasmam as pessoas ou porque é necessário descobrir novos significados, sem medo da própria razão.
«Galo - é animal que ainda não foi informado de que já foi inventado um relógio-despertador.»
Depois definirmos "definição", notámos que as estas, no Dicionário do Menino Andersen, contrastavam com as do dicionário da Porto Editora, contudo os participantes aperceberam-se que, de facto, faziam sentido, apesar de não serem convencionais!
Um bom exemplo disso foi a definição de Caixote do Lixo, vistas bem as coisas, a comunidade de investigação bem o reconheceu como «os restos das [suas] alegrias de ontem» - é onde pusemos as cascas das bananas e das mangas! Hummm... Adoro mangas!; os papéis dos chocolates e as caixas dos brinquedos...
Ridendo Castigat Mores.
Com o riso se castigam os costumes.
Votos de um Novo Ano, cheio de novas palavras, significados e perspectivas!