Filosofia para Crianças

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Em metade do planeta está calor!

Aceitando o desafio natalício Wonder Ponder os petizes de seis anos de idade desenharam uma colecção totalmente nova para este InvernoVerão que acontece no planeta TODO.
De facto, o fato do Pai Natal é bom para o frio, mas para o calor...

Ficam os modelitos, com mangas mais curtas, tecidos mais leves e até um pouco de surf!








Presentes para as Outras Crianças


 Na última sessão de Filosofia para Crianças o 1º ano elaborou um mural colectivo.
A pergunta móbil foi «Que prenda darias às outras crianças?» (o destinatário indefinido foi propositado) e partiu da audição do conto O Sapateiro e os Duendes onde a boa vontade daquele, oferecendo o que mais gostava de fazer às crianças, foi recompensada pela ajuda dos duendes nas encomendas de sapatos.

Os alunos ofereceram: planetas, guitarras, borboletas, cãezinhos, magia, estrelas, hambúrgueres, playstations, flores, jogos, bolas... 

Se tem algum presente em vista, certamente o encontrará por aqui!

Votos de festas felizes a todos os meninos e meninas e a todos os leitores! 





segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Espelho Meu, Espelho Meu...

A sessão de Filosofia para Crianças do 4º ano, hoje, foi especial. Por vários motivos. Um foi o facto de Espelho nos ter acompanhado, outro foi o 3º ano juntar-se a nós...

hummm
vsst
hum?
vsst
ui!
vsst
ãahahãa
vsst
brrrrttt
vsst
hoooffff
vsst
bahhh
v s s t as páginas do livro foram chegando ao fim.

Motivos para que a sessão tenha sido especial foram-se apresentando:

A cara de espanto, absolutamente genuíno, da F. quando a menina desapareceu.
A atenção precisa da R. quando o reflexo já não faz o que a menina faz. 
O diálogo do I. com a obra, com a pergunta mais nevrálgica que se poderia fazer «-Qual é a verdadeira?» (I.).
O reconhecimento da F. da qualidade da pergunta do I.
A distinção, por parte do grupo, entre reflexo e macaquinho de imitação.
A distância entre o eu e a minha imagem, desvelada pelas palavras do Outro. 
(«A imagem que tenho da J. é que ela é uma pessoa amorosa.»J.R.) 
A descoberta do A. de que a imagem que o I. tem de si (A.), não é aquilo que o A. é.
...






 Grata a todos pela sessão, grata à querida Dina Adão, por me ter apresentado a Suzy Lee.






segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Como podemos achar que é bonito se nem sequer percebemos?


 «Alacazém/ Ziriguidum...» 

Alguns sons estranhos começaram a ouvir-se, até que a turma percebe que o poema fala de uma festa, onde há convidados familiares, mas também amigos. E o que cada um leva rima com o seu nome. Com a excepção do gato, que apenas «vem ao cheiro»!
As rimas são importantes porque tornam um poema mais engraçado, mas também há poemas sem rimas (M.). Se bem que... isso não faz sentido nenhum! (L.)

A polissemia da palavra sentido gerou uma certa confusão no grupo ("Os poemas sem rimas são sem sentido." vs "Não faz sentido haver poemas sem rimas.") da qual brotou a pergunta mais marcante da sessão (o que nos levou a percorrer as diferentes dimensões da experiência estética): Como podemos achar que é bonito se nem sequer percebemos? (J.)
Pelo olhar, pelo som ou por acharmos diferente foram algumas hipóteses de resposta que se fundamentaram em exemplos: 
os japoneses gostam de fado e não percebem português, nós não sabemos inglês e gostamos de músicas nessa língua.
Mas se descobrirmos que elas têm palavrões, deixamos de gostar. (várias vozes)

A comunidade de investigação concluiu: se percebermos uma coisa, podemos achá-la ainda mais bonita, mas podemos também deixar de gostar dela.


Sessão de Filosofia para Crianças, 4º ano
Grata pelas perguntas!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

O Que é o Preço?

O Que é o Preço? foi a pergunta de abertura da sessão de Filosofia para Crianças, hoje, com o 1º ano. Mas na verdade, poderia ter sido outro qualquer!

Exporei aqui, o que realmente interessa:
  • A Matilde expôs um exemplo;
  • A Vânia mostrou um erro do exemplo da Matilde;
  • A Matilde mudou de ideias;
  • Quase todos deram exemplos;
  • A Maria, a Inês, o Chris  e o Vítor apontaram conceitos relacionados;
  • O Alfredo definiu;
  • A Catarina percebeu que não devia ter o dedo no ar porque eu havia perguntado «Quem concorda?» e ela não concordava;
  •  A Matilde notou que o exemplo do José estrada era igual ao seu casa (para coisas que não têm preço) e que, portanto, também era desadequado;
  • O José também mudou de ideias;
  • Todos desenharam oposição de ideias (tem preço vs não tem preço)
  • ...
(todos os nomes são fictícios )
Ficam brevíssimos registos fotográficos:


O cabelo e as pessoas não têm preço. As casas sim. (S.)


O Pão tem preço. Marte e os triângulos não. (T.)


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Um Livro-Vidro

A partir de «Quanto Custa?», de Luísa Ducla Soares, musicado no audio-livro Poemas para Bocas Pequenas, de Margarida Mestre e António Pedro, o 4º ano definiu "preço" e relacionou-o com valor, troca, dinheiro, conta e tempo.

O grupo, hoje, a segunda sessão referente a este tema, recebeu mais quatro participantes e evidenciou-se a abrangência do conceito de "valor", em relação a "preço". É o caso do valor sentimental do irmão da A. e do anel do bisavô do meu pai.

Assim, foi unânime para o grupo que há coisas que não têm preço: a família, os filhos, as coisas grátis, as pessoas, as árvores, nascer, o único, o silêncio...

Inspirados num dos sons do poema, e também porque hoje é o Dia Internacional da Biblioteca Escolar, fizemos em conjunto um livro-vidro que a comunidade de investigação decidiu intitular «Será que tem preço?»

O tempo voou! A J. não conseguiu preencher as duas páginas do livro e prometeu preenchê-las em casa, com a ajuda dos pais.

Estamos ansiosos por saber os resultados, completar o livro-vidro e oferecê-lo à nossa biblioteca escolar!

Será que tem preço?



   




sexta-feira, 16 de outubro de 2015

II Jornal de Parede

O 4º ano terminou hoje o seu II Jornal de Parede.  Se o primeiro se ocupou da analogia entre o Desporto e o Pensamento, este debruçou-se sobre as perguntas efectuadas pelos alunos e nos contributos que o grupo podia oferecer.

A jovem Comunidade de Investigação percebeu que:
  • algumas questões não perguntam o que queríamos saber,
  • que é diferente perguntar «Porquê» de «Para quê»,
  • muitas vezes respondemos ao «Para quê» mas a pergunta quer saber «Porquê»,
  • já consegue dizer e escrever «Filosofia» em vez de «Fisolofia»,
  • é importante saber o que é um país para entender porque nasceram os países,
  • às vezes estamos com o dedo no ar mas a nossa ideia já foi dita,
  • que uma ideia pode ser ajudada por um exemplo,
  • às vezes, para responder ou pensar, precisamos da próxima sessão,
  • e que é melhor haver mais perguntas do que respostas porque senão não queríamos saber nada.
  • ...










 

...

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Retrato do Melhor Amigo

Podemos ser amigos de um cão, - De um gato? - Não, não gosto de gatos, enfim... de animais, desde que gostemos deles.

(- Eu tenho uma amiga que é uma árvore! - dá-me frutinhas! T., 6 anos) 

Podemos ser amigos dos nossos manos, mãe, pai.
Podemos ser amigos dos nossos colegas de escola, mesmo que não sejam da nossa turma.
Podemos ter amigos no Brasil.
Podemos ser amigos de peluches.
Podemos ser amigos de ETs.

Eles são nossos amigos porque:
brincam connosco,
nos ajudam,
falam connosco,
nos telefonam, 
são fofinhos,
porque nós gostamos deles

Ficam os retratos dos melhores amigos:












Sessão de Filosofia para Crianças no 1º ano.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

A pressa pode ser boa?



A pressa pode ser boa?
Sim!!! Fazemos coisas mais rápido, fazemos mais coisas e conseguimos ir a mais sítios.
 

 

Sessão de Filosofia para Crianças com o 1º ano.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Condições Necessárias e Condições Suficientes

Hoje chegámos às condições necessárias (mas não suficientes) para fazer acrobacias! "Ter esqueleto" e "Comer sopinha" são duas delas! (from the philobox!)