Filosofia para Crianças

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Cadavre Exquis, parte II




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A contribuição da Mariana R. na sessão anterior, cujo objectivo era a criação de poemas sob forma automática e espontânea, deu o mote para esta sessão:

 Se eu fosse...
«… um osso de ouro, todos os cães me queriam.»

Hoje  o objectivo foi exercitar o pensamento crítico. A Mariana G. começa por observar a frase e nota algo de estranho: não é normal ou muito comum vermos, existir ou até falarmos de ossos de ouro. O André, também conhecido por O Matemática, discorda: - É normal um osso de ouro. Basta fazê-lo!, pegar em ouro e fazê-lo! 

-Oh! Isso é impossível!
Esta discordância levou-nos a um ponto muito interessante da investigação: a Lara atenta para o facto de que - Isso não seria um osso, não seria um osso de verdade, com as mesmas substâncias que um osso tem. Seria uma escultura!

Da bela evidência entre a distinção entre algo (osso) e a sua representação (escultura de um osso) a comunidade prosseguiu.
- Qual dos dois ossos um cão escolheria?





O osso de ouro - porque o cão assim experimenta coisas novas e porque é mais precioso.
O osso normal - porque já está habituado e porque dá para comer.
Bem, parece que este último motivo se mostra bastante forte...

No fim da discussão a frase sofre algumas possíveis alterações:
«Se eu fosse um osso, muitos cães me queriam.»
«Se eu fosse um osso de ouro, muitas pessoas me queriam.»
«Se eu fosse um osso de ouro, nenhum cão me queria.»
«Se eu fosse um osso de ouro, nenhum cão me desejava.»
Com excepção da Teresa, que não queria alterar a frase: gosta dela assim, por ser isso mesmo, estranha e como tal engraçada.

Foi um magnífico final de sessão, no sentido em que se uniram pensamento crítico e criativo e em que se observou essa união!

Ficam as fotos dos participantes que, embora não se note, sorriram ao Olh'ó passarinho!


Grata a todos pela excelente qualidade desta sessão!
(4º A)




quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Uma Aproximação à Música

Das três hipóteses para sessão de Filosofia para Crianças  (a partir de pintura, das suas criações anteriores ou de música), o grupo foi unânime: MÚSICA!!!

Pois bem, seguimos para a música: o que é que ela tem de ser, o que é que pode ser e, - Adivinhem lá o título da 3ª coluna!... - Não pode ser. (Catarina)

Excelente! Comecemos pelo que a música pode ser: Ritmo; Rap; Calma; Hip-hop; Lenta; Rápida...

Por  outro lado, a música não pode ser (a Íris sempre com um extraordinário pensamento "fora da caixa" ou, como ela mesma diz, "a trocar funções"): Comida; Luz. A Terra; Bebida; Lenta; Rápida; Sono...

O Adonai e o Daniel já não aguentavam mais olhar para o quadro sem nada dizer: «- Lenta e Rápida não pode estar naquelas duas colunas!» Claro! - não pode ser uma possibilidade e não ser ao mesmo tempo! (Quem se lembra dos princípios lógicos do pensamento?)

Eliminámo-las da coluna relativa ao que a música não pode ser, depois de verificarmos que a origem da confusão foi um pensamento do género deve ser e de gosto - «A música não deve ser lenta senão até adormecemos...»

Mas a Catarina surgiu com outra ideia: «- Música pode ser  feita com tudo. Tem é que ter ritmo. Pode ser o barulho da comida, o barulho do sono, o barulho do bocejar.» 
Isto trouxe mais um movimento no nosso quadro de investigação em comunidade: Ritmo move-se para a coluna da esquerda.



Ainda chegámos a fazer uma triangulação entre música, canto e dança: não são a mesma coisa, podemos fazer umas sem as outras (o playback, por exemplo, é música ao fundo mas sem cantar) embora estejam bastante relacionadas.

Mas os Pink Floyd entraram em cena e ficou logo provado que é impossível não dançar com aquela música a tocar e que é possível dançar sem fazer... barulho!
(Bem, pelo menos foi o que pedi...)


Ah! Como é óbvio todos adivinharam o nome da música: dinheiro, que é como quem diz Money.

Mais uma bela sessão! Grata ao 4ºD

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Se eu fosse uma cidade...

Se eu fosse uma cidade...
Se eu fosse uma máquina...
 
A criação no 4º D originou um treino de vozes, de respiração das palavras.
Observou-se  como o som e a postura corporal são interdependentes e produzem impactos diferentes nos ouvintes. 
O tempo que as palavras demoram tem efeitos rítmicos mais ou menos harmoniosos... :)
 
Dados os meios tecnológicos possíveis ficam as gravações:
(clicando na imagem, são direccionados para o link do ficheiro de som do qual têm que fazer download)
 
http://www.4shared.com/file/gdyw-xq-ce/Cidade_daniel_e_diogo1.html
 

http://www.4shared.com/file/hhp0UXxAba/Se_fosse_mquina1.html

 
Grata a todas as vozes deste grupo!!!
 
 



sábado, 25 de janeiro de 2014

MEDITAÇÃO – MOMENTO PARA VIAJAR



No início pensam sempre que “meditação” e “ioga” são sinónimos. Até identificam (e adotam) a posição de lótus e os mudras como É um momento para ser, sentir, estar…E os benefícios são mais do que muitos.
condição subjacente à meditação. Mas, a meditação é muito mais do que isso…

Os meninos e as meninas do Jardim de Infância, do 1º C, do 2º B, assim como os do 4º ano, por vezes estão mais irrequietos, e o que ao princípio parece difícil (e até impossível), com paciência, treino, empatia e amor incondicional é atingido!!!
 

 Todos conseguem fazer meditação, porque só precisam “ouvir com os ouvidos e com o coração”… Já no 1º período, deram provas e aconteceram experiências muito gratificantes, certamente parte a parte. Agradeço desde já a todos aqueles que me têm proporcionado a oportunidade de partilhar estes momentos únicos de aprendizagem.


E o trabalho continua!!! Novas experiências, novas viagens estão à nossa espera…Porque tudo se consegue com a afirmação “EU CONSIGO”!