Filosofia para Crianças

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sexta-feira, 28 de março de 2014

Filosofia para Crianças & Desenho

Distinguir o essencial do acessório é tarefa imprescindível para definirmos coisas e ideias e até para tomarmos decisões.
O que é essencial estar num desenho para que a mensagem/ facto que queremos transmitir se cumpra?

Muito simples:
Numa régua é essencial os tracinhos que medem, é dispensável o orifício com que a penduramos na parede.

Numa cadeira é essencial o encosto: sem ele seria um banco.

O casaco (ou o desenho de qualquer traço que se pareça com um pano) tem que aparecer no desenho, mas não precisa de aparecer a risquinha branca.

A garrafa de água também tem que figurar no desenho: ela também compõe o modelo, mas podemos dispensar o rótulo: só as riscas do plástico já mostram que é uma garrafa de água.

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1. Desenhar o modelo; 
2. Em 8 minutos, em 4 minutos e em 30 segundos;
3. Montar a exposição;
4. Visitá-la e ver as diferenças implicadas pelo tempo cada vez mais curto;
5. E... desmontá-la na maior azáfama!...





                                     







Obrigada ao 4º B&C

Somos mais importantes do que uma árvore?

Saudando a Gabriela, que já não víamos há algum tempo, começámos por lhe resumir (e ao André V.) o que realizámos na sessão passada: abraçámos as árvores do jardim e respondemos a uma entrevista enquanto isso.
Uma das perguntas da entrevista pretendeu fazer a ligação entre as árvores e as pessoas. Devemos tratá-las de forma igual? Que diferenças de tratamento exigem?

Uma tabela completou-se no quadro e um não redondo - Não, não devemos tratar árvores e pessoas da mesma maneira!; São diferentes!! - foi-se transfigurando, por um acumular de formas coincidentes de tratar ambos os seres vivos que precisamos e devemos cuidar.




E apesar desta sessão de Filosofia para Crianças ter sido irrequieta e agitada nada melhor para a acabar do que uma pergunta: 

Somos mais importantes do que uma árvore?

(Veremos o que dizem as famílias, na próxima sessão!)

Obrigada por colaborarem comigo nesta sessão e obrigada por assinarem as Vossas presenças sempre de acordo com a cor-comportamento adequada (verde quando se comportam bem, preto quando se comportam assim-assim e vermelho quando se comportam mal!) 

(sessão como 4ºA)

sexta-feira, 21 de março de 2014

Abraçar as Árvores

Hoje o sol e as comemorações (Dias Mundiais da Árvore e da Floresta) levam o grupo do 4ºA de Filosofia para Crianças ao exterior.

A actividade consiste em ser entrevistado enquanto se abraça uma árvore.
Por entre alguns «Tem bichos!...»,  «Tem teias!...» e ou «Suja!...» lá se vão desenrolando as entrevistas sob alguns olhares curiosos que passavam na rua.

1. Descreve a árvore.
2. Como é abraçá-la? O que sentes?
3. Quais as semelhanças entre a árvore e uma pessoa?
e por último,
4. Como tratas as árvores?

Num olhar panorâmico sobre as várias respostas vemos árvores descritas como:
duras; macias e fofinhas; grandes; amigas; ásperas; tem formigas; parece que tem uma campainha; peganhenta para sujar blusas; com muitas folhas...

Abraçar as árvores é uma experiência:
"boa, sinto-me bem"; "é um bocado nojento pois tem muita seiva mas também é confortável"; "assim-assim, não é bom nem é mau"; "confortável, relaxante, alegre e livre".

Algumas semelhanças entre a árvore e uma pessoa têm que ver com o facto de ambas "terem um tronco"; "serem livres e um ser vivo"; "são confortáveis de abraçar" e "ambas se abraçam da mesma forma".

Quando é altura de falar da forma como tratam as árvores, os entrevistados dizem cuidá-las "bem", nomeadamente "regando-as" (a resposta mais presente), "acariciando-as e mudando a terra". Há ainda quem ressalve que "não as pisa".



Pois bem, o relógio faz soar a campainha ficando no ar a mescla de ideias que se tratarão na próxima sessão: como devemos tratar as árvores? Igual ou diferentemente das pessoas? Porquê? E a natureza? Deve ser tratada como? Será que tem um tratamento especial? Terá direitos? Quais serão?
 




Grata pela disponibilidade de todos os participantes!

quinta-feira, 13 de março de 2014

Um Aviso!

Que aviso farias sobre ti? 
(Do que precaverias os outros?) 
Inventados ou mesmo a sério, eis alguns avisos à navegação!

  «Aviso: Estou falido, ajudem!»

 «Aviso: Pessoa que anima todos!»

 «Aviso: Pessoa que é amiga de todos!»

 «Aviso: Sou uma pessoa feliz!!!»


«Aviso: Amizade Difícil.»

sábado, 8 de março de 2014

Auto-avaliação nas sessões de Filosofia para Crianças

Os grupos são diferentes e são também diferentemente conscientes das suas atitudes e do que é importante nas sessões de Filosofia para Crianças. 

Torna-se necessário monitorar e avaliar o nosso trabalho enquanto facilitadores e perceber qual o seu impacto nos participantes das sessões.

Este modelo de auto-avaliação das sessões de Filosofia para Crianças, criado pelo facilitador e colega Tomás Magalhães Carneiro pode  ser consultado aqui e foi por mim utilizado nos grupos do 4º ano.

Os resultados foram, no geral, francamente positivos. Eis alguns:








sexta-feira, 7 de março de 2014

Mito

«Os aspetos físicos de Portugal - os rios.» - o sumário da aula, ainda deixado no quadro, sugeria perfeitamente o que tinha pensado para esta sessão. O rio de Heraclito, onde o devir é a única coisa que permanece.
Porém, apenas lançando a ideia de que muitas vezes os filósofos nos tentam transmitir as suas convicções por via de metáforas ou de mitos... Aí ficamos! 
Delícia! ...

Grata ao 4º D!